Segundo o Portal Solar, a capacidade de produção da China é o grande prepulsor para o barateamento das placas solares e o mercado asiático deve ser suficiente para atender a procura global anual até 2032
A utilização da energia solar é uma tendência no Brasil. De acordo com a franqueadora Portal Solar, que conta com mais de 20 mil sistemas fotovoltaicos instalados, ao longo de 2023, os preços médios de painéis solares caíram cerca de 40% – tornando os produtos ainda mais atrativos para os consumidores, mesmo com as novas regras de cobrança pelo uso da rede na geração distribuída.
O motivo por trás dessa diminuição considerável nos preços é o aumento da capacidade chinesa, que produz 90% dos painéis solares disponíveis no mercado. “Fica evidente que o ganho de escala de produção global, o aumento de eficiência dos painéis e a queda no preço final da tecnologia não só dissolvem as cobranças da nova regulamentação no Brasil, mas ainda elevam a atratividade e as vantagens da energia solar aos consumidores”, afirma Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar.
Para Meyer, a capacidade de produção da China deve ser suficiente para atender a procura global anual até 2032. “Os preços dos painéis chineses devem atingir o patamar mais baixo da história, chegando perto de US$ 0,10/Wp”, diz Meyer.
De acordo com simulações do próprio Portal Solar, uma residência gasta em média R$ 500 na conta de luz mensal no Brasil. Assim, a instalação de energia solar no telhado ficaria em torno de R$ 15 mil, mas com um retorno sobre o investimento em cerca de 40 meses.
A energia solar em 2023
As instalações novas de geração própria de energia solar em telhados atingiram 7 gigawatts de potência adicionada em 2023, segundo informações do Portal Solar. Com isso, o Brasil recebeu mais de R$ 36 bilhões em investimentos privados sobre as conexões fotovoltaicas dos consumidores.
Outro motivo para o crescimento da energia solar foi a onda de calor e as maiores tarifas em energia elétrica no Brasil. Ainda de acordo com o Portal Solar, o Brasil tem mais de 25 gigawatts (GW) de potência acumulada da fonte solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos desde 2012.
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